Viajante Solitário (ou nem tanto :-))

Blog com os relatos e as fotos de minhas (não tão) poucas, mas divertidas viagens de moto :-)
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Fevereiro de 2011 - Serra do Rio do Rastro e Mergulho em Bombinhas.


Quem acompanha esse blog, sabe que eu tentei fazer uma viagem longa em Janeiro de 2011, mas não deu (você pode ler mais nessa coluna que escrevi para o site www.moto.com.br)

Então fiquei pensando no que eu poderia fazer para viajar de moto, mesmo que perto, e ao mesmo tempo curtir a viagem.

Pronto... estava resolvido. Iria de moto até Balneário Camboríu, ficaria na casa da Mamãe heheheh e faria o curso "Advanced" de mergulho na Pata da Cobra em Bombinhas.

Eu estava há 2 anos sem mergulhar... é estranho, pois no começo imaginei que não conseguiria ficar nem 2 ou 3 meses sem mergulho, mas as coisas do dia-a-dia, o fato de Bombinhas ser longe da minha casa (uns 600 Km), enfim, acabei ficando quase 2 anos sem mergulhar.

Como eu conheço quase "de cor" a estrada até Balneário, Floripa, etc, resolvi ir pela Serra do Rio do Rastro, mesmo que isso significasse uns 200 Km a mais no roteiro.

Eu já tinha ido 2 vezes de moto para a Serra do Rio do Rastro. Na primeira vez peguei ela com "metade" de neblina e não pude contemplar todo o visual. Na segunda vez, sol, visual lindo, você quase enxergava o mar a kilometros de distância.

Dessa vez a previsão era chuva... pela previsão, era chuva no caminho inteiro. E eu saí preparado para isso.

Mas, para o meu bem, comecei a pegar chuva e neblina somente próximo a Serra do Rio do Rastro. E quanto mais eu ia me aproximando dela, mais neblina ia aparecendo.

Eu lembro de só ter dirigido com tanta neblina assim de carro... de moto, que eu lembre, nunca. E olha, era neblina pra caramba.

Chegando próximo ao "topo" da Serra, a visibilidade era de uns 10 a 15 metros no máximo. Ou seja, eu não vi NADA da Serra, mas pude ver uma neblina danada hauhauhauha.

Como meu objetivo não era somente ver a Serra do Rio do Rastro, curti o restante da viagem com chuvinha fina.

Depois disso foram 3 ou 4 dias de mergulho. Fiz mergulho profundo, noturno, de busca e recuperação, de navegação e com o "scooter", que é muito legal, parece que você está dirigindo uma moto embaixo d'água.

O legal é que o meu instrutor foi meu amigo Giovani, que na época dos meus primeiros mergulhos ele ainda estava estudando para ser instrutor.

A viagem valeu, cada mergulho valeu, enfim, tudo valeu a pena.

Voltei por Curitiba (Balneário -> Curitiba -> Pato Branco) e por ali até as placas me dão tchauzinho de tanto que passo... ou seja, nada de novo :-)

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